Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, foi detido em 12 de setembro em Rio Verde, Goiás, sob suspeita de envolvimento em pelo menos 11 crimes graves cometidos desde janeiro de 2025. Entre as acusações estão feminicídios, estupros, latrocínio, ocultação de cadáver, furtos e tentativas de homicídio. A maioria das vítimas são mulheres em situação de vulnerabilidade social, como dependentes químicas e pessoas em situação de rua. Além dos crimes em Goiás, Rildo também é investigado por cinco casos na Bahia, seu estado de origem.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito utilizava um uniforme de gari para circular pelas ruas durante a madrugada sem levantar suspeitas, facilitando a aproximação das vítimas. Outro comportamento perturbador relatado é que ele retornava às cenas dos crimes para observar o trabalho da perícia, demonstrando prazer sádico nas ações violentas. O delegado responsável destacou que a violência praticada era desnecessária e motivada por puro sadismo.
O caso de Rildo remete a outros episódios marcantes de serial killers em Goiás, como Tiago Henrique Gomes da Rocha, preso em 2014 após confessar 39 assassinatos; Lázaro Barbosa, morto em confronto com a polícia em 2021 após uma fuga que mobilizou centenas de agentes; e Antônio Luís Amorim Barbosa, detido em 2024 após quase uma década de crimes brutais. A prisão do novo suspeito reforça a necessidade de estratégias eficazes para combater esse tipo de criminalidade no estado e proteger grupos vulneráveis.