O presidente do Equador, Daniel Noboa, afirmou que foi alvo de uma tentativa de envenenamento durante um evento público, onde recebeu chocolates e marmeladas que apresentavam substâncias químicas em alta concentração. Em entrevista, Noboa declarou que as provas foram apresentadas e as substâncias foram confirmadas por exames, embora não tenha revelado suas identidades. O incidente gerou uma onda de preocupação sobre a segurança do presidente e o clima político no país.
A denúncia foi formalizada pelo órgão militar encarregado da segurança presidencial e já está sob investigação do Ministério Público. Este é o segundo episódio em que Noboa relata uma tentativa de atentado, exacerbando as tensões em um contexto de protestos sociais no Equador. Recentemente, o governo revogou subsídios ao diesel, o que provocou reações adversas de grupos indígenas e movimentos sociais.
As alegações de tentativas de ataque ocorrem em um momento crítico, com uma consulta popular marcada para 16 de novembro, que visa legitimar a administração de Noboa e facilitar a convocação de uma Assembleia Constituinte. O presidente reafirmou seu compromisso em participar de eventos públicos, apesar das ameaças, enfatizando seu desejo de continuar a governar em meio a um cenário político tenso e potencialmente perigoso.