A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) retornou à Câmara Municipal de Goiânia em 21 de outubro, após revisão pela Prefeitura. O novo texto, que propõe um remanejamento orçamentário de 30% para 2026, está gerando controvérsias, uma vez que a proposta atual de 50% foi considerada insuficiente por muitos vereadores.
O líder do prefeito na Câmara, vereador Wellington Bessa, afirmou que as mudanças foram realizadas em resposta a solicitações dos parlamentares. Contudo, membros da Comissão Mista, como o vereador Cabo Senna, relataram não terem sido consultados, o que levanta preocupações sobre a falta de diálogo entre a administração municipal e os legisladores. A ausência de consenso pode comprometer a execução das finanças para o próximo ano.
Se não houver um entendimento entre as partes, a aprovação da LDO, que deveria ter sido concluída em setembro, poderá atrasar ainda mais a Lei Orçamentária Anual (LOA), que tem prazo final em outubro. Essa situação ressalta a importância do diálogo no processo legislativo, uma vez que impactos significativos nas finanças municipais estão em jogo.


