Prefeito de Goiânia aumenta custos da Comurg em meio a promessas de cortes

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, anunciou um novo aditivo que eleva o custo da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) para R$ 595 milhões anuais, contrariando suas promessas de reestruturação e economia. O contrato prorrogado até outubro de 2026 prevê um pagamento mensal de R$ 49,6 milhões, um aumento de cerca de R$ 2 milhões em relação ao valor anterior. Essa decisão foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial do Município e aprovada pelo Comitê de Controle de Gastos da prefeitura.

A nova aprovação permite que a Comurg retome a administração do aterro sanitário, uma responsabilidade que havia sido transferida à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana. Além disso, a companhia enfrenta indiciamentos por parte da Polícia Civil de Goiás, relacionados ao funcionamento do aterro sem a devida licença ambiental, complicando ainda mais a situação. A prorrogação do contrato foi justificada pela Comurg como necessária para garantir a continuidade dos serviços essenciais até que um novo processo contratual seja finalizado.

A decisão de aumentar os custos da Comurg levanta questões sobre a real capacidade de gestão do prefeito, que anteriormente se comprometeu a cortar gastos. A medida pode impactar a confiança da população na administração municipal, especialmente diante de um cenário de polêmicas e indiciamentos relacionados ao meio ambiente. Um aumento de custos em um momento de promessas de economia pode gerar descontentamento entre os cidadãos e colocar em xeque a efetividade das políticas públicas implementadas pela prefeitura.

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