Dois homens foram detidos pela polícia francesa por suspeita de envolvimento no roubo de joias históricas do Museu do Louvre, em Paris, ocorrido no dia 19 de outubro. A prisão aconteceu no sábado (25) e foi possível graças à coleta de vestígios de DNA encontrados na cena do crime, segundo informações de fontes da polícia forense. Ambos os suspeitos têm cerca de 30 anos e são naturais de Aubervilliers, na periferia da capital francesa.
O assalto, que resultou no furto de nove peças valiosas da coleção de joias de Napoleão e da imperatriz Eugênia, foi considerado por autoridades como um ato orquestrado por uma organização criminosa. Apesar da recuperação parcial da coroa da imperatriz, as outras peças, avaliadas em 88 milhões de euros, continuam desaparecidas. A promotora de Paris, Laure Beccuau, confirmou que um dos detidos estava prestes a deixar o país, aumentando a urgência das investigações.
O ministro do Interior francês, Laurent Nuñez, parabenizou a equipe policial pelo trabalho, ressaltando a importância das detenções na luta contra o crime. A polícia continua em busca das peças restantes e investiga possíveis cúmplices no assalto. A repercussão do caso destaca a vulnerabilidade de locais icônicos como o Louvre e levanta questões sobre segurança patrimonial em museus de renome mundial.