Plataforma de IA da USP analisa obras de 17 museus brasileiros

Marcela Guimarães
Tempo: 2 min.

Uma nova plataforma de inteligência artificial foi lançada por pesquisadores da Universidade de São Paulo, permitindo a análise de quase 4.000 obras de arte de 17 museus do país. Sob a liderança da artista visual e professora Giselle Beiguelman, a iniciativa busca explorar a intersecção entre a tecnologia e as artes visuais, desafiando as percepções tradicionais sobre a criação artística.

O projeto não apenas facilita o acesso a uma vasta coleção de obras, mas também provoca um debate sobre o papel da inteligência artificial na arte contemporânea. Enquanto alguns celebram a inovação, outros expressam preocupações sobre o futuro da criatividade, temendo que a tecnologia possa substituir a expressão artística humana. A plataforma, portanto, se torna uma ferramenta tanto de descoberta quanto de reflexão crítica.

À medida que a plataforma ganha destaque, suas implicações podem reverberar em diversas áreas, desde a educação até a curadoria de exposições. A discussão sobre a relação entre arte e tecnologia se intensifica, e a comunidade artística terá que se adaptar a essas novas realidades. O desdobramento deste projeto poderá moldar o futuro das artes visuais no Brasil e além, à medida que a interação entre humanos e máquinas se torna cada vez mais intrínseca ao processo criativo.

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