O Partido Liberal (PL), sob a liderança de Sóstenes Cavalcante, decidiu voltar atrás em um acordo de trégua com o presidente da Câmara, Hugo Motta. O partido pretende retomar a pressão para a votação da anistia aos condenados pelo 8 de janeiro, especialmente após a publicação do acórdão do julgamento de Jair Bolsonaro, que altera o cenário legal e abre novos prazos para recursos. Essa mudança de estratégia indica uma nova fase nas negociações políticas dentro da Casa.
Cavalcante, líder do PL, informou que irá buscar apoio para pautar a proposta nas próximas reuniões de líderes, planejando pressionar Motta para que a anistia seja votada já na primeira semana de novembro. A recente decisão do STF influenciou essa nova postura, levando o líder do PL a considerar a anistia como uma prioridade. A expectativa é que o projeto consiga apoio suficiente para ser aprovado com um número expressivo de votos.
O desdobramento dessa situação pode ter implicações significativas nas relações políticas dentro da Câmara, especialmente em um momento em que o PL busca consolidar sua influência. A tentativa de acelerar a votação da anistia reflete a urgência do partido em garantir um desfecho favorável para seus membros. Com isso, a pressão política deve se intensificar nas próximas semanas, definindo o rumo da legislação em relação aos eventos de 8 de janeiro.