Petróleo tem alta de 4% com novas sanções dos EUA à Rússia

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Os preços do petróleo registraram uma forte alta de 4% após o anúncio de novas sanções dos Estados Unidos contra a Rússia, especificamente visando as duas principais empresas do setor, Rosneft e Lukoil. O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), do Departamento do Tesouro dos EUA, divulgou a decisão nesta quarta-feira, 22 de outubro de 2025, alegando a necessidade de pressionar o Kremlin em decorrência da sua falta de comprometimento com a paz na Ucrânia.

Os contratos futuros do petróleo Brent e do West Texas Intermediate (WTI) subiram consideravelmente, refletindo as expectativas de mercado de que as sanções afetarão a capacidade da Rússia de exportar petróleo e, consequentemente, impactarão sua economia. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, reforçou que essas sanções são parte de um esforço mais amplo para forçar um cessar-fogo imediato no conflito ucraniano e aumentar a pressão sobre o governo russo.

As novas medidas bloqueiam todos os bens e propriedades da Rosneft e Lukoil sob jurisdição americana, estendendo-se a entidades que possuam mais de 50% de participação nessas empresas. A ação é vista como uma tentativa de desestabilizar a economia russa e limitar o financiamento da guerra, enquanto os EUA incentivam seus aliados a se juntarem a essa iniciativa.

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