O barril de petróleo Brent, após um período de baixa, registrou um aumento significativo, passando de US$ 61 para US$ 66, impulsionado pelas sanções dos Estados Unidos contra as empresas russas Rosneft e Lukoil. Esses movimentos ocorrem em meio à continuação do conflito na Ucrânia e refletem uma resposta direta à pressão sobre a oferta global de petróleo. A alta das cotações teve um impacto imediato nas ações da Petrobras, que viram um avanço de 1,68% em seu valor de mercado.
As sanções impõem um desafio para as refinarias da China e da Índia, que são grandes compradoras de petróleo russo. A necessidade de encontrar novos fornecedores pode intensificar a demanda por petróleo não russo, o que pode influenciar ainda mais os preços no mercado global. Especialistas alertam que, embora haja um viés de alta no curto prazo, a sustentabilidade dessa tendência é incerta, considerando a possibilidade de excessos de oferta e a reação das refinarias ao novo cenário.
No contexto brasileiro, a Petrobras se beneficia dessa alta, mas as decisões futuras da empresa dependerão de fatores como o cenário político e seu plano de investimentos. As sanções, embora possam oferecer um alívio temporário nos preços, não garantem uma recuperação a longo prazo. Com o mercado em constante mudança, analistas recomendam cautela na avaliação do impacto das sanções e na expectativa de crescimento do setor petrolífero brasileiro.

