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Petrobras obtém licença para explorar Foz do Amazonas, gerando polêmica

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A Petrobras recebeu a licença do Ibama para perfurar o primeiro poço na Bacia da Foz do Amazonas, uma área com potencial para adicionar 6,2 bilhões de barris recuperáveis de petróleo. A autorização foi anunciada em 20 de outubro de 2025 e é considerada um marco para a companhia em sua busca por novas reservas. O setor energético celebra a liberação, enquanto ambientalistas expressam sérias preocupações sobre os impactos ambientais dessa decisão.

O mapeamento da bacia revela que a exploração pode ser crucial para a Petrobras, cujas reservas provadas somam atualmente 11,4 bilhões de barris. Especialistas argumentam que o Brasil precisa avançar em novas fronteiras exploratórias, especialmente com a previsão de declínio da produção no pré-sal. A licença é vista como uma vitória para a estratégia de autossuficiência em petróleo do país, mas também como uma sabotagem às discussões ambientais que se intensificam com a proximidade da COP30.

As implicações dessa decisão são vastas, uma vez que o desenvolvimento das reservas na Foz do Amazonas pode impactar positivamente a economia, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. No entanto, críticos alertam que a exploração deve ser feita de maneira responsável, garantindo que os royalties sejam utilizados adequadamente. A situação ressalta a necessidade de um equilíbrio entre crescimento econômico e preservação ambiental, um desafio que o Brasil terá que enfrentar nas próximas décadas.

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