Petrobras inicia exploração na Margem Equatorial, mas futuro é incerto

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

Após mais de cinco anos de impasse regulatório, a Petrobras deu início à exploração da Margem Equatorial, uma área promissora com potencial para 5,7 bilhões de barris de petróleo recuperáveis. Essa liberação é vista como um marco importante para a estatal, mas a volatilidade dos preços do petróleo no mercado global continua a gerar incertezas sobre o futuro das suas ações.

Estudos da Empresa de Pesquisa Energética, ligada ao Ministério de Minas e Energia, indicam que a exploração pode resultar em um aumento significativo nas reservas da Petrobras. No entanto, a atual pressão sobre o preço do Brent, que opera próximo de US$ 60 por barril, pode limitar a valorização das ações da empresa no curto prazo, segundo analistas do setor financeiro.

A fase exploratória terá duração de cinco meses, período em que a viabilidade econômica da Margem Equatorial será analisada. Caso os resultados sejam positivos, a Petrobras precisará de novas licenças para avançar à produção comercial. A expectativa é de que a nova produção possa ser crucial para o futuro da estatal, especialmente com a prevista diminuição da produção no pré-sal.

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