A pejotização crescente no Brasil tem gerado sérios impactos na Previdência Social, especialmente pela redução das contribuições ao INSS. Muitos trabalhadores estão migrando de contratos formais sob a CLT para a atuação como pessoas jurídicas, o que resulta em uma significativa diminuição nos recursos destinados ao sistema previdenciário. Essa transição, que vem se acelerando, levanta preocupações sobre a sustentabilidade financeira das contas públicas.
O modelo de pejotização, que prioriza a flexibilização das relações de trabalho, traz consigo benefícios para empresas, mas impõe desafios à Previdência. Com menos trabalhadores contribuindo de maneira adequada, o déficit nas contas do INSS tende a aumentar, colocando em risco a manutenção dos direitos dos segurados. Especialistas apontam que essa situação poderá exigir reformas urgentes para garantir a viabilidade do sistema previdenciário.
As implicações da pejotização vão além da questão financeira, refletindo uma transformação nas relações de trabalho no país. A necessidade de uma adaptação às novas realidades do mercado pode demandar ações governamentais para regularizar e assegurar os direitos dos trabalhadores. O cenário atual exige atenção das autoridades competentes para evitar que a precarização do trabalho comprometa a proteção social dos cidadãos brasileiros.

