Pejotização no Brasil impacta negativamente Previdência Social

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

A crescente pejotização no Brasil está causando impactos negativos na Previdência Social, devido ao diminuto percentual de contribuição ao INSS. Esse modelo de contratação, que prioriza a figura do trabalhador como pessoa jurídica em detrimento do vínculo pela CLT, tem se tornado cada vez mais comum. A situação se agrava com o aumento do déficit nas contas públicas, que se torna uma preocupação central para os gestores governamentais.

A substituição dos contratos de trabalho tradicionais por contratos de PJ limita os recursos destinados à Previdência, uma vez que a contribuição feita pelos trabalhadores é consideravelmente menor. Esse fenômeno não apenas afeta a saúde financeira do INSS, mas também levanta questões sobre os direitos trabalhistas e a proteção social dos trabalhadores. Especialistas alertam que essa tendência pode comprometer a aposentadoria de muitos brasileiros no futuro.

Diante desse cenário, é crucial que as autoridades e legisladores analisem estratégias para reverter os efeitos da pejotização. Medidas que incentivem a formalização dos vínculos trabalhistas e garantam uma contribuição justa ao sistema previdenciário são fundamentais. O debate sobre a sustentabilidade da Previdência Social se torna, assim, um tema urgente e relevante na agenda política brasileira.

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