Uma operação policial realizada em janeiro de 2025 revelou a crescente presença do Primeiro Comando da Capital (PCC) e de organizações criminosas similares no setor agroindustrial do Brasil. As investigações apontam que essas facções têm forçado a compra de fazendas e usinas sucroalcooleiras, ampliando seu domínio econômico além do crime tradicional. Além disso, foi constatada a migração dessas organizações para o mercado financeiro da Faria Lima, centro financeiro de São Paulo.
O contexto dessa infiltração demonstra uma estratégia sofisticada das facções para diversificar suas fontes de renda e aumentar seu poder econômico. A atuação no agronegócio, setor vital para a economia brasileira, representa um desafio para as autoridades, que precisam lidar com crimes que vão desde extorsão até lavagem de dinheiro. A operação também evidenciou a complexidade das redes criminosas e sua capacidade de adaptação.
As implicações dessa expansão são significativas para a segurança pública e para a estabilidade econômica do país. O controle do crime organizado sobre propriedades rurais e empresas estratégicas pode comprometer cadeias produtivas essenciais e aumentar a violência no campo. O caso reforça a necessidade de políticas integradas entre órgãos de segurança, justiça e regulação econômica para conter o avanço dessas organizações.