No Distrito Federal, passageiros com deficiências físicas e doenças crônicas denunciam bloqueios no cartão de transporte gratuito, que os obriga a pagar pelo uso do ônibus e metrô. Desde julho, usuários relatam dificuldades para renovar o benefício devido à demora nas perícias médicas realizadas pela Secretaria da Pessoa com Deficiência.
Entre os afetados está uma universitária que depende do cartão para se deslocar ao estágio e às aulas na Universidade de Brasília, além de continuar seu tratamento de fisioterapia. Outro caso é o de um eletricista em tratamento de quimioterapia, que enfrenta atraso na reativação do cartão mesmo após apresentar toda a documentação necessária.
Em resposta, a Secretaria da Pessoa com Deficiência informou que está organizando uma força-tarefa para acelerar as perícias e estuda implementar a renovação automática para pessoas com deficiência permanente. O cartão especial tem validade máxima de dois anos, exigindo recadastramento com documentos atualizados para evitar fraudes e manter o cadastro ativo.