Uma passageira enrolada na bandeira do Brasil causou uma confusão em um voo da Gol Linhas Aéreas que partiu do Rio de Janeiro com destino a Brasília na terça-feira (30/9). A mulher se recusou a liberar uma cadeira reservada a outro passageiro, o que gerou um conflito que atrasou a decolagem. Durante o episódio, ela proferiu xingamentos contra os demais ocupantes, acusando-os de serem abusadores e associando-os a um partido político, apesar de não haver símbolos partidários no voo.
Testemunhas relataram que a passageira se identificava como bolsonarista e provocava os demais passageiros e membros da tripulação, chegando a empurrá-los. A situação exigiu a intervenção da Polícia Federal, que retirou a mulher da aeronave. O incidente causou constrangimento entre os passageiros e resultou na perda de conexões para alguns deles. A Gol confirmou o ocorrido e informou que seguiu todos os procedimentos de segurança, priorizando o bem-estar dos demais passageiros.
O caso ressalta os desafios enfrentados pelas companhias aéreas diante de comportamentos inadequados em voos comerciais, especialmente em um contexto político polarizado. Além do impacto direto na segurança e no conforto dos passageiros, episódios como este podem acarretar atrasos operacionais e prejuízos logísticos para as empresas aéreas.