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Parlamentares acusam advogado de lavagem de dinheiro na CPMI do INSS

Laura Ferreira
Tempo: 2 min.

Durante a CPMI do INSS, realizada em 24 de outubro de 2025, parlamentares de governo e oposição levantaram sérias acusações contra Nelson Wilians, um advogado investigado pela Polícia Federal. Os membros da comissão alegaram que ele estaria por trás de um esquema de lavagem de dinheiro relacionado a desvios de aposentadorias, o que Wilians nega veementemente. As declarações na comissão destacaram a gravidade das acusações e o papel central do advogado na controvérsia.

O senador Jorge Seif, do PL-SC, e o deputado Rogério Correia, do PT-MG, foram os principais críticos, acusando Wilians de usar seu prestígio para encobrir atividades ilícitas. Em resposta, o advogado Santiago Schunck, representante de Wilians, negou as alegações e criticou os vazamentos seletivos de informações confidenciais. Além disso, os relatórios do Coaf indicam que uma rede de empresas controladas pelo casal Wilians estaria envolvida em movimentações financeiras suspeitas, incluindo depósitos e saques fracionados.

As implicações dessas acusações são significativas, pois envolvem a confiança pública na advocacia e na supervisão financeira. A CPMI continua sua investigação, enquanto a defesa de Wilians mantém que suas atividades são auditadas e legítimas. Este caso destaca a necessidade de um debate mais amplo sobre a transparência e a ética nas práticas financeiras e jurídicas no Brasil.

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