Nesta sexta-feira (24), o papa Leão XIV aprovou a beatificação de 11 sacerdotes considerados mártires, que foram assassinados durante o regime nazista e a ditadura comunista na Checoslováquia entre as décadas de 1940 e 1950. A lista inclui nove salesianos poloneses, mortos em campos de concentração como Auschwitz e Dachau, e dois sacerdotes diocesanos que também enfrentaram a repressão do regime comunista na região.
Os sacerdotes foram alvos de perseguição simplesmente por sua fé católica, sendo vítimas do ódio dirigido ao clero polonês na época. Os sacerdotes Jan Bula e Vaclav Drbola, da diocese de Brno, foram assassinados devido a seu zelo pastoral, considerados perigosos pelo governo comunista que se instaurou na Checoslováquia a partir de 1948. Essa beatificação não apenas homenageia a memória desses mártires, mas também denuncia as atrocidades cometidas contra a Igreja durante períodos de repressão totalitária.
Além da beatificação, foram criados quatro novos veneráveis, cujos processos de santidade foram iniciados. Entre eles estão religiosos da Espanha e da Itália, com histórias de vida que também merecem reconhecimento. O processo de beatificação na Igreja Católica envolve etapas rigorosas, e a recente decisão do papa reafirma o compromisso da Igreja em reconhecer e honrar aqueles que sofreram por sua fé em tempos de opressão.

