Nesta terça-feira, o ouro sofreu sua maior queda em 12 anos, com uma desvalorização de 6,3%, enquanto a prata recuou 8,7%. Este movimento ocorre após um período de alta que levou os preços a recordes históricos, refletindo uma liquidação nos mercados. Fatores como a força do dólar e a realização de lucros entre investidores foram determinantes para essa queda acentuada.
A pressão sobre os preços dos metais preciosos também foi exacerbada por avanços nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China, além de incertezas sobre a situação econômica global. O fortalecimento do dólar torna os metais mais caros para compradores internacionais, reduzindo sua atratividade. Analistas apontam que o índice de força relativa do ouro sugere um cenário de sobrecompra, aumentando a vulnerabilidade a correções de mercado.
Com a volatilidade crescente, traders estão buscando se proteger contra quedas, o que resulta em um aumento significativo nas negociações de contratos de opções. A ausência de dados de posicionamento da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities em meio à paralisação do governo dos EUA pode impactar ainda mais a dinâmica de mercado. A expectativa é que novas informações possam revelar uma economia mais robusta, potencializando futuras correções nos preços do ouro e da prata.