Mensagens de WhatsApp e imagens de drones serviram como provas fundamentais nas investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro, levando à deflagração da Operação Contenção em 28 de outubro de 2025. O Gaeco, responsável pela denúncia, identificou 69 indivíduos envolvidos na estrutura do Comando Vermelho, destacando a presença de líderes como Edgar Alves de Andrade, conhecido por sua influência nas comunidades da Penha e do Alemão.
O relatório aponta que as comunicações interceptadas entre os membros da facção revelaram um sistema de comando rigoroso, incluindo ordens diretas e vigilância armada. Além disso, o uso de drones para ataques e monitoramento foi destacado, demonstrando a adaptação tecnológica do crime organizado. A operação resultou em um número alarmante de mortes, com 121 vítimas confirmadas até o momento.
As implicações dessa operação são significativas, não apenas pela quantidade de prisões efetuadas, mas também pelo impacto social e pela reflexão que a situação impõe sobre a segurança pública no Rio de Janeiro. A utilização de tecnologia por facções criminosas e a resposta das autoridades podem reconfigurar a abordagem ao combate ao crime, levantando questões sobre a eficácia e a ética das operações em áreas urbanas densamente povoadas.

