O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, convocou Hamas e Israel a aceitarem e implementarem o plano de paz para a Faixa de Gaza apresentado pelos Estados Unidos em 29 de setembro. Em nota divulgada no dia 30, Guterres destacou a importância do compromisso de todas as partes com o acordo e elogiou o papel dos países árabes e muçulmanos na sua concretização.
Guterres reforçou o apelo por um cessar-fogo imediato e permanente, acesso humanitário ilimitado em Gaza e a libertação imediata e incondicional dos reféns. Ele ressaltou que essas medidas são essenciais para criar condições favoráveis à implementação da solução de dois Estados, reafirmando o compromisso das Nações Unidas com a paz, estabilidade e um futuro melhor para os povos palestino e israelense.
O plano americano propõe a criação de uma zona desradicalizada em Gaza, livre de grupos armados e sem ocupação ou anexação israelense. Também prevê a libertação dos reféns israelenses e de milhares de palestinos presos, além da formação de uma força-tarefa para estabilizar o território. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aprovou o plano, embora tenha rejeitado a criação do Estado palestino. Paralelamente, o Catar anunciou reunião com delegações do Hamas e da Turquia para discutir a proposta dos EUA.