NFL mantém Bad Bunny no Super Bowl 60 apesar de críticas de Trump

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A National Football League (NFL) confirmou que manterá a apresentação de Bad Bunny no Super Bowl 60, agendado para fevereiro de 2026 no Levi’s Stadium, na Califórnia. A decisão vem após críticas do ex-presidente Donald Trump e de seus apoiadores, que expressaram descontentamento com a mensagem do cantor porto-riquenho, que promove a cultura latina em um momento de crescente repressão a imigrantes nos Estados Unidos.

Roger Goodell, comissário da NFL, comentou que a escolha de Bad Bunny é parte de uma estratégia bem pensada, destacando a dificuldade de agradar a todos em um evento assistido por centenas de milhões de pessoas. A popularidade do artista, que supera 80 milhões de ouvintes mensais no Spotify, é vista como uma oportunidade para a liga expandir sua presença na América Latina. O cantor, conhecido por sua música em espanhol, também fez piadas sobre a necessidade de aprendizado do idioma no programa Saturday Night Live.

As críticas de Trump refletem uma tensão maior em torno da imigração e da cultura latina nos Estados Unidos, especialmente em tempos de políticas mais rigorosas. A escolha de Bad Bunny pode ser vista como um ato de resistência cultural, dado seu histórico de apoio a causas sociais e sua oposição ao ex-presidente. Com a apresentação programada, o Super Bowl 60 se torna não apenas um evento esportivo, mas também um espaço de diálogo sobre identidade e imigração.

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