Netanyahu refuta alegações de Israel como estado cliente dos EUA

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Durante uma visita diplomática dos Estados Unidos a Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitou a ideia de que seu país atua como um estado cliente de Washington, classificando essa noção como ‘bobagem’. A declaração foi feita no segundo dia de uma missão diplomática americana destinada a fortalecer o cessar-fogo entre Israel e Hamas. Netanyahu destacou que a relação entre os dois países é uma parceria, apesar de os EUA fornecerem cerca de 68% das armas que Israel importa de fontes estrangeiras.

Netanyahu, ao ser questionado sobre a dependência de Israel em relação aos Estados Unidos, disse: ‘Uma semana dizem que Israel controla os Estados Unidos. Na semana seguinte, dizem que os Estados Unidos controlam Israel. Isso é bobagem.’ Sua resposta reflete a complexidade das dinâmicas de poder entre os dois países, especialmente em um contexto de crescente tensão no Oriente Médio.

As declarações de Netanyahu têm implicações significativas para a política externa, especialmente em relação aos esforços para estabilizar a região. A percepção de que Israel é um estado cliente pode afetar a opinião pública e a política americana em relação ao apoio a Israel. O diálogo contínuo entre os dois países é crítico para a manutenção da paz e segurança no Oriente Médio.

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