No Brasil, as mulheres representam 92,1% dos cuidadores de idosos, concentrando-se na faixa etária entre 36 e 55 anos. Essa predominância foi destacada em um estudo divulgado em janeiro de 2025, que também aponta o crescimento expressivo dessa ocupação na última década. O aumento foi intensificado pela pandemia de Covid-19, que elevou a necessidade de cuidados domiciliares para a população idosa.
O cenário atual é marcado pela informalidade, que dificulta a qualificação adequada dos profissionais e compromete a segurança tanto dos cuidadores quanto dos idosos. A falta de regulamentação e de políticas públicas específicas agrava esses desafios, evidenciando a necessidade de maior atenção do poder público e da sociedade para essa importante atividade.
A crescente demanda por cuidadores reforça a urgência de investimentos em formação profissional e em mecanismos que garantam direitos trabalhistas e proteção social. O fortalecimento desse setor pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos idosos e para a valorização das mulheres que desempenham esse papel fundamental no cuidado à população envelhecida.