Cherry Brown, uma cidadã de 69 anos do território britânico ultramarino de Montserrat, foi encontrada dormindo em um parque na cidade de Swanley, no condado de Kent, em abril de 2025, após ter seu acesso ao atendimento gratuito do Serviço Nacional de Saúde (NHS) negado. Brown havia sido enviada ao Reino Unido pelo governo de Montserrat para receber tratamento médico indisponível em sua ilha, com custos financiados pelo governo local, que depende substancialmente de subsídios do Reino Unido.
O caso gerou acusações contra o governo britânico por uma “injustiça flagrante” na prestação de serviços de saúde e apoio humanitário a cidadãos dos territórios ultramarinos britânicos. Autoridades locais encontraram Brown em situação de rua, evidenciando falhas no sistema de acolhimento e assistência social para esses pacientes. O episódio levanta questionamentos sobre as políticas vigentes que regulam o acesso ao NHS para residentes desses territórios.
Especialistas e ativistas alertam para as consequências humanitárias e políticas do caso, que pode impulsionar revisões nas normas de atendimento e suporte a cidadãos dos territórios ultramarinos no Reino Unido. A situação também destaca a necessidade de maior coordenação entre os governos locais e o britânico para garantir direitos básicos e dignidade a esses cidadãos.