O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, reiterou a importância de resolver a questão fiscal do governo antes da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, ocorrida no dia 21 de outubro de 2025. Em suas declarações, Motta destacou que a aprovação da LDO sem a solução do problema fiscal poderia resultar em alterações na meta orçamentária, o que comprometeria o equilíbrio das contas públicas.
Durante a sessão, Motta mencionou uma conversa com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre novos projetos que o governo pretende enviar ao Congresso. Esses projetos surgem como alternativas à Medida Provisória do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que foi rejeitada pelos deputados no início do mês. A derrubada da MP traz a necessidade de buscar novas fontes de arrecadação, já que o orçamento de 2026 previa valores que agora se tornaram incertos.
Haddad havia expressado sua surpresa com a rejeição da MP, afirmando que muitos de seus pontos eram consensuais entre os parlamentares. A situação atual ressalta a urgência de propostas que possam garantir a arrecadação necessária para o próximo ano, tornando a relação entre o Executivo e o Legislativo ainda mais crucial para a estabilidade fiscal do país. O desdobramento dessas negociações poderá influenciar a agenda política e econômica do Brasil nos próximos meses.

