O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido do deputado Gustavo Gayer (PL-GO) para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em Brasília. Moraes alegou que a investigação em curso contra Gayer, relacionada a Bolsonaro, impede qualquer tipo de comunicação entre eles, reafirmando a proibição total de contato.
Além de manter a negativa a Gayer, Moraes autorizou visitas de outras pessoas a Bolsonaro, como deputados e um jornalista. Essas visitas ocorrerão entre 3 e 6 de novembro, sob condições rigorosas, como a proibição do uso de celulares. O ex-presidente, que enfrenta acusações graves, incluindo obstrução de Justiça, ainda não começou a cumprir sua pena de 27 anos e 3 meses, aguardando julgamento de embargos.
A decisão do STF reflete a continuidade das medidas cautelares e o controle judicial sobre a situação de Bolsonaro. O julgamento dos embargos de declaração está agendado para o início de novembro, e enquanto isso, a vigilância sobre o ex-presidente permanece rigorosa. A negativa de Moraes sinaliza a seriedade das investigações em curso e o compromisso do Judiciário em manter a ordem durante um período conturbado da política nacional.

