O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, concedeu autorização para que Mauro Cid, tenente-coronel condenado a dois anos de prisão em regime aberto, retire sua tornozeleira eletrônica. A decisão está relacionada ao cumprimento da sentença na ação sobre a trama golpista, e Cid foi o único entre os réus a não recorrer da decisão. O STF já havia determinado o encerramento do processo em relação a ele na última terça-feira.
Embora a tornozeleira possa ser retirada, Mauro Cid deve continuar a cumprir diversas obrigações, incluindo a proibição de deixar o Brasil e a necessidade de comparecer semanalmente à Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. Ele também deve respeitar um recolhimento domiciliar noturno, não portar armas e não utilizar redes sociais. Essas medidas visam garantir o cumprimento da pena e a supervisão de sua conduta.
Além disso, Cid deve participar de uma audiência no STF marcada para a próxima segunda-feira, onde mais detalhes de seu caso podem ser discutidos. A decisão de Moraes reflete a aplicação das condições acordadas em sua delação premiada, e os desdobramentos futuros dependerão do andamento do processo judicial e do cumprimento das condições impostas ao réu.

