O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (1º) que sejam enviadas diariamente à Corte informações detalhadas sobre o monitoramento das tornozeleiras eletrônicas de oito investigados. A decisão exige relatórios que contenham dados sobre eventuais violações, falhas de sinal ou descumprimento das medidas cautelares impostas aos monitorados.
Entre os investigados estão Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Filipe Martins, ex-assessor presidencial; Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal; Fernando Collor, ex-presidente da República; além dos ex-deputados Daniel Silveira, Chiquinho Brazão e Roberto Jefferson. As secretarias de Administração Penitenciária do Distrito Federal, Alagoas e Rio de Janeiro são responsáveis pelo envio dos relatórios ao STF.
Embora a decisão não mencione suspeitas específicas sobre irregularidades no monitoramento das tornozeleiras, o acompanhamento rigoroso reforça o controle judicial sobre os investigados. Essa medida pode impactar futuras decisões judiciais e demonstra a atuação firme do STF em processos que envolvem figuras políticas relevantes e questões de segurança pública.