Mona Lisa: o roubo que a tornou um ícone global

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

No dia 21 de agosto de 1911, a Mona Lisa, uma das obras mais icônicas da história da arte, foi roubada do Museu do Louvre, em Paris, por Vincenzo Peruggia, um ex-funcionário do museu. O roubo ocorreu sem alarde, quando Peruggia se escondeu durante a noite e saiu com a pintura em uma mala na manhã seguinte. O crime só foi descoberto no dia seguinte, desencadeando uma onda de cobertura midiática que elevou a fama da obra a níveis globais.

O furto da Mona Lisa destacou-se na história do Louvre, que recentemente também sofreu outro assalto, com o roubo de joias reais avaliadas em 88 milhões de euros. O incidente de 1911, embora menos violento, teve um impacto duradouro na percepção pública da pintura. Durante os dois anos em que a obra ficou desaparecida, sua imagem foi amplamente divulgada, aparecendo em jornais, revistas e até mesmo caixas de leite, tornando-se um símbolo cultural.

Após ser recuperada em 1913, quando Peruggia tentou vendê-la em Florença, a Mona Lisa passou a ser protegida por medidas rigorosas. Desde então, a obra tem sido alvo de vários ataques, mas sempre protegida por vidro à prova de balas, garantindo que continue atraindo milhões de visitantes ao Louvre. Este histórico de eventos não só solidificou a sua importância, mas também a tornou um ícone da resistência da arte contra o vandalismo e a apropriação indevida.

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