O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), requisitou a devolução de seu voto no julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro por conspiração para um golpe em 2022. A solicitação de revisão gramatical adia a publicação do acórdão, um documento essencial que formaliza o resultado do julgamento e estabelece o prazo para que as defesas apresentem recursos. O voto de Fux, que compreende 429 páginas, é o último a ser formalizado pelo tribunal.
O processo judicial envolve não apenas Bolsonaro, mas também outros réus, todos acusados de tentativas de minar a democracia brasileira. O voto de Fux, que se posicionou pela absolvição dos réus, inclui uma extensa análise teórica sobre os crimes imputados. A necessidade de revisão gramatical, embora técnica, pode impactar o cronograma do tribunal, já que a formalização do acórdão é um passo que deve ser concluído antes que os recursos possam ser apresentados.
Com a revisão solicitada, a entrega do voto de Fux se torna o último passo pendente para a definição do resultado do julgamento. Assim que o acórdão for publicado, as defesas terão a oportunidade de apresentar seus embargos e recursos cabíveis. Este desdobramento é fundamental, pois reflete a complexidade do processo e as implicações legais que envolvem figuras proeminentes da política brasileira.


