O ministro da Defesa da Venezuela declarou em 23 de outubro que qualquer operação da CIA contra o país resultará em fracasso. Sua afirmação surge após os Estados Unidos mobilizarem uma frota militar para o Caribe, incluindo destróieres e forças especiais, com o objetivo de atacar lanchas venezuelanas vinculadas ao narcotráfico. A tensão entre Washington e Caracas se intensificou com a autorização do presidente americano para operações de inteligência na região.
Na mesma ocasião, o ministro Vladimir Padrino ressaltou que a presença da CIA não se limita à Venezuela, insinuando que as operações encobertas poderiam ser lançadas de múltiplos pontos. Ele também supervisionou recentes exercícios militares nas regiões costeiras da Venezuela, demonstrando a prontidão do país frente a possíveis ameaças externas. Padrino enfatizou que qualquer tentativa de intervenção seria ineficaz e frutífera apenas em potencial fracasso.
As declarações do ministro refletem o clima de desconfiança entre os dois países e levantam preocupações sobre a escalada de tensões regionais. Caracas vê a mobilização militar americana como uma ameaça direta à soberania nacional, enquanto os Estados Unidos justificam suas ações como necessárias para combater o narcotráfico. A situação permanece tensa e poderá ter desdobramentos significativos nas relações bilaterais entre Venezuela e Estados Unidos.

