Sussan Ley, ministra liberal australiana, voltou atrás em suas declarações sobre a possibilidade de demissão de Kevin Rudd do cargo de embaixador nos Estados Unidos. Ley havia afirmado que a posição de Rudd se tornara ‘insustentável’ após comentários do presidente dos EUA, mas agora defende sua permanência no cargo, considerando as críticas anteriores como exageradas.
A situação surgiu após uma reunião entre Rudd e Donald Trump, onde ambos discutiram um acordo sobre minerais críticos, uma estratégia para diminuir a influência da China nesse setor. A ministra Jane Hume também comentou que as chamadas para a demissão de Rudd eram ‘um pouco mesquinhas’, destacando a complexidade do contexto político atual.
Esse episódio ilustra as tensões dentro do governo australiano em relação à política externa, especialmente em tempos de crescente rivalidade entre os Estados Unidos e a China. A continuidade de Rudd como embaixador poderá influenciar as relações bilaterais e a abordagem da Austrália em questões estratégicas no cenário internacional.

