O Ministério da Saúde notificou 41 casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas, com 37 ocorrências no estado de São Paulo. Na quarta-feira (1º), uma nova morte suspeita foi registrada no município de São Bernardo do Campo, elevando para seis o número de óbitos relacionados. As autoridades intensificaram a fiscalização em distribuidoras e bares da capital paulista e região metropolitana para conter a circulação das bebidas contaminadas.
A operação incluiu a interdição de dois depósitos na Bela Vista, centro de São Paulo, e o recolhimento de caixas de vodca em Barueri para análise. O caso da designer de interiores que ficou cega após consumir caipirinhas com vodca adulterada chamou atenção para o risco à saúde pública. O bar onde ela consumiu as bebidas está interditado, e o proprietário afirma colaborar com as investigações, apresentando notas fiscais e negando responsabilidade direta.
Diante dos riscos, clubes do estado suspenderam temporariamente a venda de destilados, aguardando esclarecimentos das autoridades. O ministro da Saúde ressaltou a importância da notificação imediata para agilizar ações de segurança e vigilância, bloqueando a distribuição dos produtos contaminados e identificando os responsáveis pela adulteração. A Polícia Federal investiga possíveis conexões criminosas envolvendo a importação do metanol utilizado na adulteração.