Javier Milei, presidente da Argentina, finalizou sua campanha eleitoral na quinta-feira (23) em Rosário, prometendo que “a Argentina vai mudar” após as eleições legislativas de domingo. O evento, que atraiu milhares de apoiadores, foi uma tentativa de consolidar sua base em meio a uma crise financeira persistente e ao apoio dos Estados Unidos. Milei enfatizou a importância dessa eleição, apresentando-a como uma escolha entre a liberdade e o que definiu como “comunismo castro-chavista”.
O comício em Rosário, cidade conhecida por ser um importante porto de exportação de grãos, refletiu a polarização política no país. Apesar do fervor entre seus apoiadores, Milei enfrenta desafios significativos, especialmente em regiões como Buenos Aires, onde sua popularidade caiu após uma série de controvérsias. A situação econômica e social do país, marcada por altos índices de pobreza e descontentamento, permeou o discurso eleitoral e as reações à campanha de Milei.
As eleições de domingo são vistas como um teste crítico para o presidente, que busca ampliar sua representação no Congresso e solidificar sua agenda ultraliberal. No entanto, a rivalidade política acirrada e a resistência em áreas tradicionalmente peronistas podem dificultar seus planos. A participação popular e a resposta à sua proposta podem determinar o futuro de sua administração e a direção política da Argentina nos próximos anos.

