A Microsoft enfrenta um processo na Austrália após acusações de que teria enganado consumidores sobre os preços de sua assinatura do Microsoft 365. A gigante da tecnologia anunciou um aumento de 45% no custo do pacote de escritório, oferecendo aos clientes apenas duas opções: aceitar o novo preço ou cancelar a assinatura. No entanto, segundo o órgão de defesa do consumidor australiano, a empresa não informou que uma terceira opção estava disponível, permitindo que os clientes optassem por não pagar pelo recurso de inteligência artificial, chamado Copilot.
A reclamação destaca que a falta de transparência da Microsoft pode ter levado muitos consumidores a pagarem mais do que o necessário. Ao não comunicar a possibilidade de manter o preço anterior ao abrir mão do Copilot, a empresa teria violado princípios de proteção ao consumidor. As alegações foram formalizadas em um processo que pode resultar em penalidades severas, refletindo a crescente vigilância sobre práticas comerciais enganosas.
Se as alegações forem confirmadas, a Microsoft poderá enfrentar multas consideráveis, o que poderia afetar sua reputação e operações na Austrália. O desdobramento deste caso é significativo, pois ressalta a importância da transparência nas práticas de precificação, especialmente em um mercado cada vez mais competitivo. O monitoramento contínuo das ações da empresa será fundamental para entender como isso pode impactar suas relações com os consumidores e a legislação sobre proteção ao consumidor no país.