Mestre Damasceno, um importante representante da cultura marajoara, faleceu recentemente, deixando um legado que perdurou por mais de cinquenta anos. Nascido e criado na comunidade quilombola de Salvá, localizada na Ilha de Marajó, no Pará, sua voz era uma expressão da ancestralidade e da rica tradição cultural da região.
A contribuição de Damasceno para a preservação da cultura marajoara foi inestimável, através de suas canções e ensinamentos que ecoaram por gerações. Sua morte representa não apenas a perda de um artista, mas também de um guardião da identidade cultural das comunidades quilombolas, que enfrentam desafios na manutenção de suas tradições em um mundo em rápida transformação.
A trajetória de mestre Damasceno serve como um apelo à valorização e à proteção das culturas locais, ressaltando a necessidade de iniciativas que apoiem e reconheçam as vozes das comunidades tradicionais. Seu legado continuará vivo na memória coletiva e nas práticas culturais que ele ajudou a perpetuar, inspirando futuras gerações a celebrar e respeitar suas raízes.

