O mercado de tapetes persas está em franca ascensão, com peças sendo vendidas por valores que podem chegar a R$ 500 mil. Alexandre Rodrigues, fundador da Chão Persa Raridades, destaca que sua loja vende entre 50 e 60 tapetes por mês, refletindo uma demanda crescente que se intensifica devido à escassez de artesãos no setor. A valorização desses itens é percebida tanto como decoração quanto como investimento, com um número crescente de clientes buscando essas obras de arte.
A diminuição do número de artesãos contribui para a raridade das peças, fazendo com que os tapetes persas sejam vistos como ativos que mantêm seu valor ao longo do tempo. Rodrigues observa que metade de seus clientes compra os tapetes para decoração, enquanto a outra metade os considera investimentos. Este fenômeno é impulsionado pela dificuldade em encontrar novos tapetes disponíveis no mercado, aumentando a pressão sobre os preços e a liquidez das vendas.
Os especialistas alertam sobre a importância de entender a dinâmica do mercado, já que a valorização dos tapetes persas pode ser influenciada por fatores como a região de produção e o estado de conservação das peças. Apesar dos desafios logísticos para a manutenção e transporte, a rápida venda e a crescente apreciação por esses itens indicam um futuro promissor para o mercado de tapetes persas. Essa tendência não apenas destaca a interseção entre arte e investimento, mas também reflete um apelo cultural que pode perdurar por gerações.