Na terça-feira, uma operação policial nos complexos da Penha, no Rio de Janeiro, resultou em 121 mortes, gerando forte repercussão nas redes sociais. Um levantamento da Timelens, divulgado nesta quarta-feira, apontou que 289.034 menções foram registradas, com 62% dos usuários se manifestando a favor da ação e 32% a criticando como uma ‘chacina’. A operação tem gerado intensa polarização, refletindo a divisão de opiniões sobre segurança pública no Brasil.
Os dados indicam que a direita dominou o engajamento online, com as postagens favoráveis descrevendo a ação como uma ‘faxina histórica’. Usuários elogiaram o governador Cláudio Castro e a ação policial, enquanto aqueles que se opuseram relataram abusos e execuções, levantando preocupações sobre a violência desproporcional nas favelas. A comparação da situação no Rio de Janeiro com a Faixa de Gaza ressalta a gravidade do cenário enfrentado pela população.
As implicações dessa operação vão além do debate imediato, tocando em questões mais profundas de desigualdade racial e abusos de direitos humanos. A análise do engajamento nas redes sociais sugere uma mobilização organizada por grupos de direita, enquanto a esquerda se concentra em denunciar os abusos e pedir investigações. A polarização evidente nas reações reflete um país dividido em suas abordagens sobre a segurança e o futuro social.