O Complexo do Maracanã, um dos ícones do futebol brasileiro, foi recentemente incluído em uma lista de imóveis que podem ser vendidos pelo governo do Estado do Rio de Janeiro. A decisão foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa e visa cortar gastos de manutenção, além de arrecadar receitas para os cofres públicos. O governador Cláudio Castro destacou a necessidade de medidas que melhorem a gestão do patrimônio imobiliário estadual.
Além do famoso estádio, a lista inclui a Aldeia Maracanã, um prédio histórico que já abrigou o Museu do Índio e atualmente é ocupado por famílias indígenas. A inclusão do Maracanã foi feita através do Projeto de Lei Complementar 40/2025, que inicialmente não contemplava o estádio. O complexo é atualmente administrado sob um regime de concessão privada, com os clubes Flamengo e Fluminense investindo significativamente na sua manutenção e operação.
O desdobramento dessa medida pode gerar polêmicas, especialmente entre os torcedores e a comunidade indígena que ocupa a Aldeia Maracanã. A venda de um patrimônio histórico como o Maracanã levanta questões sobre sua preservação e futuro uso. A decisão reflete um momento crítico na gestão de ativos públicos, em meio a um cenário de cortes orçamentários e necessidade de inovação na administração pública.


