Na última sexta-feira, 24 de outubro, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou que os Estados Unidos estão “inventando uma guerra” em relação à Venezuela, em meio ao aumento da presença militar norte-americana no Caribe. O porta-aviões USS Gerald R. Ford foi destacado para a região, acompanhando navios de guerra e aviões de combate, com alegações de operações contra o narcotráfico. Entretanto, Maduro afirma que a verdadeira intenção é desestabilizar seu governo, que enfrenta críticas internacionais.
O governo dos EUA intensificou suas atividades na área desde o início de setembro, com operações que resultaram na destruição de embarcações ligadas ao tráfico de drogas. Apesar disso, Maduro defende que a Venezuela está livre da produção de drogas e critica as narrativas norte-americanas como “falsas e criminosas”. O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, também expressou preocupação com o aumento da militarização na região, considerando-a uma ameaça à América Latina.
As tensões entre os dois países têm potencial para escalar, com implicações significativas para a estabilidade regional. A retórica belicosa de Maduro e a mobilização militar dos EUA podem resultar em um cenário mais volátil, afetando não apenas a Venezuela, mas toda a América Latina. A situação exige atenção internacional, visto que um conflito direto poderia ter repercussões globais.

