O presidente francês, Emmanuel Macron, destacou a importância da participação da Ucrânia e da Europa nas negociações entre os Estados Unidos e a Rússia sobre o conflito no Leste Europeu. Durante uma coletiva de imprensa na Eslovênia, após a cúpula do Grupo Mediterrâneo, ele afirmou que acordos que impactem o futuro da Ucrânia ou a segurança europeia não devem ser discutidos sem a presença direta dessas partes. Macron enfatizou, ‘se o futuro da Ucrânia está em jogo, os ucranianos devem estar à mesa de negociações’.
Essas declarações coincidem com o anúncio de uma nova reunião entre o presidente dos EUA e o líder russo, prevista para ocorrer em Budapeste. Macron, além disso, confirmou que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participará de uma reunião da “Coalizão dos Dispostos” em Londres, onde líderes europeus discutirão garantias de segurança para a Ucrânia. A ausência de comunicação prévia da cúpula entre EUA e Rússia à União Europeia gerou desconforto entre aliados de Kiev.
As implicações das falas de Macron são significativas, pois reforçam a necessidade de inclusão da Ucrânia nas discussões de paz, o que pode alterar a dinâmica das negociações. Com 26 países dispostos a contribuir com apoio militar, a situação revela a urgência de estabelecer um plano coeso para a segurança pós-guerra da Ucrânia. Enquanto isso, Zelensky demonstra disposição para participar da cúpula em Budapeste, indicando que está aberto ao diálogo em busca de uma solução pacífica para o conflito.

