O deputado Eduardo Bolsonaro buscou, sem sucesso, utilizar a relação entre Donald Trump e Lula para proteger seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta sérias acusações. Especialistas afirmam que essa estratégia falhou, uma vez que a questão está sob a jurisdição do Supremo Tribunal Federal, onde Lula não tem influência. Trump, conhecido por sua pragmatismo, não arriscaria as relações entre Brasil e Estados Unidos para salvar um ex-aliado que não considerava amigo.
O recente encontro entre Trump e Lula na Malásia exemplifica a busca por interesses mútuos, mas não garante que Trump apoiará a reeleição de Lula ou que suas políticas comerciais serão alteradas. A situação de Bolsonaro se deteriora, considerando que sua imagem está ligada a um contexto de crise e possíveis condenações. A direita, ao cometer erros estratégicos, deixa espaço para que Lula capitalize sobre essas falhas e se mantenha à frente no cenário político.
A análise revela que, em um ambiente eleitoral, quem menos erra tende a vencer. No momento, Lula aparece como um forte candidato, enquanto Bolsonaro enfrenta desafios legais significativos. O futuro político de ambos depende da habilidade de explorar erros alheios e de se adaptar às mudanças no cenário econômico e social do país.