Em declaração recente, Lula afirmou que seu governo, embora eleito com votos da esquerda, conta com o apoio de figuras da direita civilizada. Ele destacou que, dentre os 37 ministros de seu governo, há uma diversidade de partidos representados, refletindo uma estratégia de aproximação com diferentes setores políticos. A recente nomeação de Guilherme Boulos para a Secretaria-Geral da Presidência também demonstra essa tentativa de ampliar sua base de apoio.
O ex-presidente enfatizou que, a menos de um ano das próximas eleições, é crucial cercar-se de aliados que possam contribuir para sua reeleição. Ele reconheceu que o PT, seu partido de origem, tem um papel central em sua administração, mas não hesita em buscar apoio em outras legendas. Lula acredita que a proximidade com movimentos sociais será vital para sua estratégia política, especialmente considerando a competição acirrada que se aproxima.
Por fim, Lula anunciou sua intenção de concorrer novamente à presidência e deixou claro que sua candidatura não será condicionada a questões de saúde. Ele se mostra confiante em sua capacidade de defender seu governo, independentemente do resultado das próximas eleições. Apesar de suas afirmações otimistas, o ex-presidente sabe que o cenário político pode mudar rapidamente e que a disputa se intensificará nos próximos meses.