O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que não espera um acordo imediato na reunião que terá com o presidente Donald Trump no próximo domingo, dia 26, em Kuala Lumpur, Malásia. Lula destacou que o encontro exigirá uma série de negociações técnicas e políticas entre os ministros brasileiros e os secretários dos EUA. Ele expressou otimismo, mas reconheceu que um acordo não deve ser alcançado logo após a reunião.
Durante a entrevista, Lula foi questionado sobre o prazo ideal para um acerto e reiterou que quanto mais rápido, melhor. Ele mencionou que, apesar das dificuldades nas negociações anteriores, o diálogo sempre esteve disponível e que a reunião é uma oportunidade para restabelecer uma relação civilizada com os Estados Unidos. O presidente também comentou sobre temas econômicos em pauta, como a correção de tarifas e a situação de setores como o de minerais críticos.
Lula enfatizou que sua abordagem na reunião será objetiva e sincera, sem rodeios. Ele destacou a importância de discutir os interesses brasileiros de maneira clara e direta, especialmente em relação a tarifas e punições a ministros da Suprema Corte. O encontro é aguardado com expectativa, e o presidente manifestou seu desejo de que os produtos brasileiros, como carne e café, possam ser beneficiados por uma revisão nas políticas tarifárias.