O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está inclinado a indicar Jorge Messias, atual advogado-geral da União, para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) deixada pela aposentadoria de Luís Roberto Barroso. Essa decisão é respaldada pela desconfiança em relação ao senador Rodrigo Pacheco, que, apesar do apoio do presidente do Senado e de ministros do STF, não é visto como uma escolha segura por Lula.
O advogado Jorge Messias, considerado um quadro orgânico do PT, é visto como uma escolha que garante lealdade ao governo e evita desvios para pautas mais conservadoras. A relação de Pacheco com o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu histórico político trouxeram dúvidas sobre sua fidelidade a Lula. Neste contexto, o presidente deve anunciar sua decisão assim que retornar de sua viagem à Indonésia e Malásia.
Além da indicação ao STF, Lula também pretende utilizar o desejo de Pacheco de concorrer ao governo de Minas Gerais em 2026 como uma estratégia política. A pressão sobre o senador pode criar um cenário de alianças, enquanto o presidente se prepara para buscar seu quarto mandato em 2026. A dinâmica entre os políticos e suas aspirações pode moldar o futuro das relações dentro do Congresso e no Judiciário.