Guilherme Boulos foi nomeado por Lula para o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência, onde assumirá um papel crucial na articulação da campanha de reeleição do presidente em 2026. O compromisso de Boulos inclui não apenas a defesa do governo, mas também o engajamento nas redes sociais contra a oposição. Ele optou por não concorrer a um novo mandato de deputado federal para focar em sua nova função.
A nomeação de Boulos suscita preocupações sobre a legalidade de ter um ministro dedicado à reeleição em um governo em exercício. Críticos apontam que isso poderia configurar um desvio de finalidade e resultar em ações de improbidade administrativa contra o presidente. Apesar das controvérsias, a questão maior que se coloca é sobre a influência de Boulos no PSOL e suas consequências eleitorais em São Paulo.
Em sua primeira declaração como ministro, Boulos enfatizou a importância de levar as realizações do governo até as comunidades, ouvindo as demandas populares em todo o Brasil. Contudo, o histórico de Lula em mobilizações sociais levanta dúvidas sobre a eficácia dessa estratégia. A expectativa é que Boulos consiga reverter a falta de apoio popular, demonstrando que sua experiência pode trazer resultados positivos para a administração.