Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump se encontrarão neste domingo (26) em Kuala Lumpur, na Malásia, para discutir um possível acordo sobre terras raras. Este encontro ocorre em um contexto de crescente tensão comercial entre os EUA e a China, que dominam o mercado global desses minerais essenciais. A reunião é vista como uma oportunidade para reduzir as tarifas de 50% que foram impostas aos produtos brasileiros pela administração americana.
O Brasil possui a segunda maior reserva mundial de terras raras, e o governo dos Estados Unidos busca alternativas para diminuir sua dependência em relação à China, que controla a maior parte do fornecimento global. A proposta inclui investimentos em processamento local e transferência de tecnologia, o que pode beneficiar a economia brasileira e promover a atração de capital estrangeiro. A expectativa é que a negociação possivelmente abra caminho para uma normalização nas relações comerciais entre os dois países.
Com o aumento das tensões entre Washington e Pequim, a busca por parcerias estratégicas como esta se torna ainda mais relevante. O fortalecimento da cooperação entre Brasil e EUA em setores como mineração e energia limpa pode redefinir o panorama econômico, destacando o papel do Brasil como um fornecedor crucial. O resultado desse encontro poderá ter implicações significativas para as relações comerciais futuras e para o equilíbrio de poder no mercado global de minerais críticos.

