Os presidentes Lula da Silva e Donald Trump se encontraram em Kuala Lumpur, na Malásia, em um encontro que representa uma mudança significativa nas relações internacionais do Brasil. Durante a reunião, que durou 50 minutos, foi anunciado um novo lema para o governo brasileiro: “o que Bolsonaro estraga, Lula conserta”, evidenciando a perda de relevância de Bolsonaro após a condenação por tentativa de golpe de Estado.
O encontro possibilitou discussões sobre temas importantes, como sanções comerciais sobre produtos brasileiros e o acesso de empresas americanas a recursos naturais. Embora não se possa garantir que um acordo será alcançado, a atmosfera beligerante parece ter diminuído, indicando uma possível nova abordagem nas relações entre os dois países. A presença de altos funcionários americanos no diálogo também sugere uma mudança na interlocução e nas prioridades da Casa Branca em relação ao Brasil.
Independentemente do resultado das negociações, a imagem dos dois líderes juntos já traz implicações positivas para Lula, que se beneficia com a recuperação de sua popularidade em meio a um cenário político desafiador. A reunião também ofusca as tentativas da família Bolsonaro de permanecer relevante no cenário internacional, enquanto Lula se posiciona estrategicamente para a próxima campanha eleitoral. Assim, mesmo sem acordos definitivos, o governo Lula já colhe frutos dessa nova fase de interações diplomáticas.

