O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na Malásia, que entregou uma lista de reivindicações ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante uma reunião no dia 26 de outubro. Lula destacou que é ‘inadmissível’ a imposição de sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), relacionadas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele fez essa declaração em uma coletiva de imprensa após o encontro, que foi marcado por discussões sobre tarifas comerciais adicionais aos produtos brasileiros.
Na conversa, Lula ressaltou a importância de proteger a independência do STF e criticou as sanções que incluem restrições financeiras e cancelamento de vistos, afetando diretamente figuras como o ministro Alexandre de Moraes. Moraes, que foi relator de um caso crucial envolvendo Bolsonaro, teve suas movimentações financeiras limitadas devido a essas sanções, o que demonstra a tensão entre os dois países. O presidente brasileiro entregou um documento por escrito com suas preocupações, reforçando a necessidade de diálogo entre as nações.
As implicações desse encontro podem ser significativas para as relações Brasil-EUA, especialmente em um contexto onde Lula busca reverter políticas de seu antecessor. A discussão sobre tarifas comerciais também reflete uma preocupação com o impacto econômico que pode ter sobre o Brasil. O desdobramento dessa reunião poderá influenciar futuras interações diplomáticas e comerciais entre os dois países, além de definir o tom das relações bilaterais nos próximos meses.